30 de mai. de 2011

E o que será de nós?

De um cume distante em uma manhã de luz ofuscante ainda não sabemos, talvez porque não somos condicionamos á saber, durante toda nossa construção intelectual ou sensitiva, mas sensibilidade e intelecto são construídos de formas tão abstratas que nossa percepção é totalmente falha em relação a este fato. De uma maneira pessoal, o destino está muito ligado aos planos que fazemos e as frustrações que temos, levando em conta que na maioria das ocasiões ao qual somos obrigados a agir sem convir com a relação que existe entre bom e certo sobre nossa opinião e considerando apenas a sensatez que deveria reger a humanidade ou o que há de humano dentro de nós, damos de pronto com a casualidade do incontrolável, é como tentar manter as rédeas o tempo todo, de uma carroça sem freios, haverá de perder o controle.

Existe dentro do homem um ser que se considera auto-suficiente, que por si apenas, se acha capaz de reger a harmonia do destino. E o equivoco nisso como há em quase tudo, é que nossas relações estão ligadas e que por isso e por sua conta, têm todos os caminhos ligados. Logo o destino não depende apenas do regimento de um indivíduo, mas das atitudes dele que relacionadas aos demais os levaram a algum lugar ou conclusão. No entanto isso não deve afetar de maneira alguma o que se forma de opinião em cada um, afinal opinião não é conclusão e pode ser que nossa opinião, se bem formada, nos destine a seguir uma linha de raciocínio que nos leve a tomar decisões imperceptíveis, porém muito relevantes, no entanto somos subordinados de nós mesmos e algum momento havermos de concordar ou aceitar a opinião alheia para que haja convívio e não só subsistência.

Assim vejo que a pergunta está mal colocada, pois a questão mais conivente não é “o que será de nós?”, mas “o que é de nós?”, porque isso sim, de alguma maneira constrói nosso destino. Somos reflexos de nossas pequenas atitudes e muitas vezes as grandes decisões de nossas vidas são tomadas sob a influência de sentimentos que tivemos e alimentando quando um pequeno empecilho nos desconcentrou de um foco tão importante quanto o que estaríamos decidindo naquele momento. E por ser assim como é, que temos de nos rever agora, e pensar que estamos construindo nosso amanhã, no presente em que agimos, hoje, afinal eu não acredito na solução de todos os problemas e nem acho que devemos nos acomodar a eles, mas se resolvêssemos o que nos aflige agora, provavelmente menos nos afligiria no futuro e assim saberíamos com mais certeza que será de nós, exatamente o reflexo do que somos hoje.

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