2 de jun. de 2011

Verbos

Ser o cristal do cálice que toca teus lábios, do vinho frio que preenche a sua boca ou ser quem sabe a sensação alcoólica que desce pelo vazio de sua garganta e arrepia a pele clara, a pele branca.

Trilhar o caminho de um arrepio é queimar no calor de um gesto que por hora parece infantil. Matar meu ciúme no nosso tesão, me embriagar de desejo e morrer de paixão.

Ter a paz de dormir sem morrer de cansaço, ter o prazer de fumar ou levantar descalço, despido e de pé procurando teu rosto, pra trazer em mim, lhe sentir o meu gosto.

Ver a garrafa cair e rolar até o pé da cama, não conseguir reagir, num abraço suado, dizer que ama. Acordar sorridente de um momento a fio, não interessa se quando, tiro ou enfio, uno e alio o gemer do meu gozo onde eu me alivio.

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